Natal - Uma análise em High Definition (Parte 1)

Uma boa parte dos cristãos se preparam para comemorar o nascimento de Cristo, o Natal. Essa comemoração não é uma festa bíblica e nem tão mais importante que a morte e ressurreição de Jesus Cristo, a Páscoa, data que deve ser a de maior importância no calendário cristão. Como já disse em um outro post, Jesus não nasceu dia 25 de dezembro (rs). Mas se você acha que sou contra esta comemoração, fique sabendo que o sou, na verdade, até certo ponto. Por quê? Simples. Porque o Natal, hoje, não passa de uma data comercial cujo foco deixou de ser Jesus a muito tempo...

Não acho certo ser extremista demais e deixar de comemorar o Natal e nem muito menos comemorar o Natal como uma festa que o consumismo é levado ao extremo que nem sequer tocam no nome de Jesus e paira uma singela ?angustia natalina familiar?. Para mim, este não é um Natal verdadeiro pelo qual celebramos o nascimento do Rei dos reis em família e relembramos o seu grande feito pela a humanidade, tudo isso por amor. Hoje é uma ironia "tudo-vai-ficar-bem-por-um-dia" do Mercado. Isto, é claro, se você comprar, mesmo assim não é garantia de felicidade.

Agora, para os extremistas que não comemoram a data porque têm princípios pagãos, estão todos no direito, mas não devem "demonizar" o sentido real do verdadeiro Natal cristão hoje. E não esqueça que somos o sal da terra e devemos fazer a diferença e transformar a maldição em bênção!

Pois bem, vamos agora nos aprofundar nesta celebração cristã e entender suas origens. Como disse, esta celebração não tinha nada de cristã e ainda muitos símbolos pagãos teimam em aparecer. O que irei comentar na continuação deste post aqui.

Claro, deve-se enfatizar nesta data simbólica que Jesus não é um bebê frágil, mas um Deus que se fez carne e veio para podermos ter acesso à salvação. Ele é o nosso Senhor que morreu na Cruz e ressuscitou no 3º dia. Nosso substituto, fiador, e reconciliador com o Pai, que se fez maldito em nosso lugar e nos justificou e nos santificou em amor. Viveu e morreu para que todos tivessem a possibilidade de salvação.

Fica uma passagem para reflexão:

"Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12:2

Mudança, isto é, alteração na forma.

“A transformação não deve ser uma questão de impulso: ora avança, ora se retrai. Tem de ser continua.” Hendriksen

Paulo não diz : “substituam a forma externa por outra”

CONTINUAÇÃO PARTE 2: Natal, da onde veio isso?