Afinal de contas, de onde veio isso?
A celebração pagã que desencadeou o Natal que conhecemos trata-se de uma homenagem à data de "nascimento" do deus persa Mitra, que 'representa' a luz. Ao longo do século 2, tornou uma das divindades mais respeitadas entre os romanos. Qualquer semelhança com o feriado cristão não é mera coincidência.
Pois é, a origem da data que a maioria dos cristão comemoram é sombria e data de 7 mil antes do nascimento de Jesus. É tão antiga quanto a civilização e tem um motivo muito prático: celebrar o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte, que acontece no final de dezembro. Ou seja, era o ponto de virada entre as trevas para a luz, o renascimento do sol - que remetia para as boas colheitas que viriam com o fim do inverno.
Na Mesopotâmia, a celebração durava 12 dias. Já os gregos aproveitavam o solstício para cultuar Dionísio, o deus do vinho e da orgia, enquanto os egípicios relembravam a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos. Na China, as homenagens eram (e ainda são) para o símbolo de ying-yang. Até povos antigos da Grã-Bretanha, mais primitivos que seus contemporâneos do Oriente, comemoravam o forrobodó em volta de Stonhenge, monumento que começou a ser erguido 3100 a.C. para marcar a trajetória do Sol ao longo do ano.
A comemoração em Roma, então, era só mais um reflexo de tudo isso. Seja como for, esse culto é o que daria origem ao nosso Natal. Ele chegou à Europa lá pelo século 4 a.C., quando Alexandre, o Grande, conquistou o Oriente Médio.
Esse evento passou a fechar outra farra dedicada ao solstício. Era a Saturnália, que durava uma semana e servia para homenagear Saturno, "senhor" da agricultura. O ponto inicial dessa comemoração eram os sacrifícios aos deuses. Enquanto isso, dentro de casas, todos se felicitavam, comiam e trocavam presentes. Os mais animados se entregavam a orgias, coisa que já fazia parte da cultura romana. Isso tudo acontecia diante da ascensão do Cristianismo que aproveitaria a onda, tiraria as orgias e colocaria tudo com cara de uma festa cristã.
Tá okay, e a parte de transformar a maldição em bênção. Da renovação de mente? A parte em que os verdadeiros cristãos entram e fazem a diferença e "salgam a terra", transmitindo luz e salvação através de Jesus Cristo? O Natal não seria uma boa estratégia?
Realmente eu tenho em mente que não devemos ser extremistas e deixar de comemorar o Natal. Nosso Deus é um Deus de amor e curte festas de Ação de Graça! E uma comemoração relembrando o nascimento e vida do nosso salvador, e por isso, não vejo nada de mau. É claro, como falei antes, devemos comemorar um Natal verdadeiro em família em meio a simplicidade do amor ao próximo e gratidão impagável pela morte e ressurreição de nosso Salvador por cada um de nós.
Não deixe que tomem o lugar de Jesus, pois sem ele o Natal não tem sentido.
Viva o Rei dos reis! Viva o nosso senhor Jesus Cristo!
Se você está se sentindo sozinho nesta noite de Natal saiba que Jesus, o verdadeiro Natal, deseja estar contigo agora. Ele ama e te quer. ( no twitter 24/12)
Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz - Isaías 9:6
FELIZ NATAL PARA VOCÊ E TODA SUA FAMÍLIA. QUE HAJA CURA, RESTITUIÇÃO E LIBERTAÇÃO NO SEU LAR FAMILIAR, EM NOME DE JESUS, AMÉM!
Fonte: Superinteressante, dez 2006 . Ed. 233.
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